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Como tinha escrito há dias, fizemos o primeiro censo de aves necrófagas no âmbito do projecto LIFE em que estou actualmente a trabalhar. Foram detectadas 13 aves de rapinas, sendo a mais abundante na região estudada o Grifo
Gyps fulvus, que ultrapassou os 200 individiduos na ZPE de Moura-Mourão-Barrancos e os 140 individuos na ZPE do Vale do Guadiana. Entre as outras aves detectadas são de realçar os 7-10 abutres-pretos
Aegypius monachus, os quase 20 butios
Buteo buteo e as quase 10 águias-de-Bonelli
Aquila fasciata e as 5-6 águias-reais
Aquila chrysaetus. Foram ainda detectados milhafres-reais
Milvus milvus, 1 milhafres-preto
Milvus migrans, 1 aguias-cobreira
Circaetus gallicus, 1 tartaranhão-azulado
Circus cyaneus, vários peneireiros-cinzentos
Elanus caeruleus e gaviões
Accipiter nisus, cerca de 15 peneireiros-comuns
Falco tinnunculus e 1 esmerilhão
Falco columbarius.
Claro que neste conjunto não estão apenas aves necrófagas, mas as aves de rapina são um grupo de grande importância ecológica, por estarem no topo da cadeia alimentar e como tal serem essenciais para o equilíbrio do meio natural, sendo por isso importante recolher informação sobre a sua abundância e distribuição.
Foram ainda detectadas algumas aves de outros grupos, incluindo 4-7 cegonhas-negras
ciconia nigra, vários corvos
Corvus corax e mais de 40 alcaravões
Burhinus oedicnemus.
1 comentário:
Isso é que é rapinarum coelhorum!!
Descobri o teu blog por acaso e curti a brava ler esses pensamentos!
Grande abraco e da-le no abutre!!
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