sábado, outubro 29, 2005

Rapinas em Sagres

Os boatos a cerca da minha morte eram largamente exagerados. Cá estou, de volta, depois de mais uma estadia biologica em Sagres (em Sagres, não na Sagres!).
Resumindo, Sagres é o mais importante ponto de passagem para aves de rapina migradoras de Portugal, acontece que também é um dos locais mais ventosos do país e por isso óptimo para montar uns parques eólicos. Assim, eu e mais um grupo de garbosos biólogos da passarada temos estado por lá a ver como é que as aves se dão com os magnificos obstáculos rotativos com quase 100 metros de altura.
Independentemente do problema das eólicas, é sempre espectacular ir a Sagres ver aves de rapina nesta altura do ano. Dias em que se vêm mais de 100 não são raros e tivemos um dia extraordinário em que quase atingimos o numero inacreditável de 2000 aves de rapina. Acho que mesmo para um não ornitólogo, ver um bando com cerca de 1500 grifos (abutres com cerca de 2,5 m de envergadura) a voar sobre as nossas cabeças é impressionante!



Além destas ainda se viam por lá inumeras outras aves de rapina, como as águias calçadas, os falcões peregrinos, os abutres do egipto, as águias cobreiras e até a rarissíma águia imperial.

5 comentários:

Ana Elias disse...

PEDRO!!!!!!!!!!!
Cá estás tu de volta em grande forma... e depois dos bons ares de Sagres, deves estar cheio de saúde...
Aproveitaste para comprar um daqueles camisolões de malha que se vendem por lá?

Unknown disse...

Não comprei, mas bastante falta me fez no ultimo dia que lá estive. Apanhei uma molha monumental e uma valente rapa de frio, não sei como não apanhei uma bela pneumonia!

Queirosene disse...

Ouvi dizer que também se avistaram águias-cobreiras aliás, avionetas!! HEHEHEHE

Polietileno disse...
Este comentário foi removido por um gestor do blogue.
Polietileno disse...

Gostaria muito de conhecer a sua opinião acerca deste artigo: http://ambientalistas.blogspot.com/2005/10/elicas-mas-que-impactes-ambientais.html ,talvez pudesse deixar também o seu comentário n'Os Ambientalistas.