domingo, maio 27, 2007

When did we ever need god?

Isn't it enough to see that a garden is beautifull without having to believe that there are fairies at the bottom of it to?

5 comentários:

Marco Fav disse...

Eu era para escrever em inglês uma piada parva, fazendo um trocadilho com "fairies" e dizer que tinhas encontrado homosexuais ("Faries")num jardim da Holanda...
Mas uma coisa mais interessante cruzou a minha mente entretanto, enquanto tentava perceber porque tinhas utilizado o termo fadas em vez de anjos, se no título falavas em Deus... Anyway...
Como sabes não sou nada religioso e só há uma coisa que sou mais do que "não-religioso": sou do contra e adoro jogar o papel de Advogado do Diabo. Assim sendo, vou responder à pergunta que fazes com outra pergunta (só para chatear):

Já alguma vez sentiste que tinhas feito algo de extraordinário sem que te tivessem dado o devido crédito? Para que precisariam de ti afinal?

Unknown disse...

Sim, mas a verdadeira virtude não está m fazer essas coisas extraordinárias sem querer crédito por eles. Se deu existisse ele não quereria que o exultassemos e tudo isso que as igrejas fazem.
De qualquer forma, o meu ponto é que o mundo já é fantástico o suficiente sem precisarmos de procurar misticismos por trás do que ve-mos.

Quanto à frase, não é minha, era uma citação que li no ultimo livro do Richard Dawkins, "The God Delusion"

Zorze Zorzinelis disse...

Bonito, caramba... gostei muito!

Marco Fav disse...

Pedro: és um poço de virtudes! Confesso que não sou assim tão virtuoso: se fizesse algo de extraordinário não é que quisesse ser agradecido, mas que reconhecessem pelo menos que as coisas não se tinham feito sozinhas! Honestamente, se fosse indiferente o eu fazer ou não, não me motivava.

Estou de acordo: o Mundo tem coisas fantásticas, que o são por elas mesmo! Mas também podem haver formas fantásticas de o ver, na minha modesta opinião. ;) Acho que alguns até lhe chamam "arte" (outros podem chamar-lhe "Deus"... sinceramente, se lhe chamassem agripino era-me igual - mania de dar nomes às coisas!)
Pessoalmente, eu gosto e preciso de imaginar, como que ver para além do que consigo tocar. Sou muito sonhador...

Acho interessante que tenhas uma teoria de como pensaria um Deus em que, à partida, não acreditas.
Acho que a Igreja é a idulatração de um deus personificado, onde O tentam aproximar das pessoas depois de O colocarem demasiadamente alto para que elas lá cheguarem.

Eu até formava uma nova igreja, mas não estou com muito tempo...
Forma tu!
Gosto da tua maneira de pensar (não te contradizia tanto se não fosse o caso - lixado, não?)

Um abraço

Unknown disse...

Grande Marco, só tu para me fazerres sorrir hoje!!! (dia longo...)

Eu só não gosto do conceito de que algo criou a Natureza. A Natureza é. A natureza não foi feita. A Natureza é e será sempre a maior obra de arte que existe.

Eu sei que o Guernika não é menos fabuloso por ter sido criado pelo Picasso. Mas o louvor por essa obra de arte é naturalmente dado ao génio (ou louco) espanhol. A Natureza tem de mágico o existir, simplesmente por existir. Não precisa de motivo, nem de sentido, nem de plano, nem de criador. Para mim está aí a sua maior magia. E nós somos apenas uma infima pate dessa imensa obra de arte, nada mais nos resta senão maravilharmo-nos com a sua grandiosidade.

Frusta-me que mais de 90% da populaçõ mundial reduza isso à criação de um Deus criado à nossa imagem (e não um deus que nos criou à sua imagem, este ponto parece-me obvio). Mas não me incomodo, aliás até acredito nisso, que à nesta Natureza muito mais do que aquilo que de imediato salta à vista... O Universo não são só protões, electrões e leis fisicas.

Nunca me intitulei ateu, digo sempre que sou agnostico.

Não acredito em Deus, mas acredito na natureza. Logo acredito em algo, mas desprezo as religiões humanas como algo de inutil e retardado.