quinta-feira, julho 24, 2008

Zeitgeist

Urgente, se ainda não conhecem, vejam este filme:

Zeitgeist


Poderiamos dizer que não passa de mais uma teoria de conspiração, que nada daquilo pode ser real, que é impossível o mundo revolver à volta de um conjunto tão intricado de mentiras. Mas parem um segundo para pensar, olhem à vossa volta. Não perdendo tempo com brincadeiras, qual foi a última vez em que acreditaram num político? Quntos acreditaram que houve algum motivo que não económico por trás da guerra no Iraque. Quantas mais provas são necessárias para perceber que aqueles que têm poder farão tudo, mas mesmo tudo para o manter, e o ampliar?
A ideia deste filme é simples, a humanidade vive num estado de contínuo engano, enganados pelos poderes do clero, enganados pelos poderes políticos, acima de tudo enganados pelos poderes economicos. Como. É simples, quem controla os meios de comunicação controla o mundo. Toda a nossa vivência deste novo mundo globalizado baseia-se numa fé, a fé de que aquilo que é dito pela televisão é verdade. É um facto. O mundo é demasiado grande, não podemos ir ao Iraque, ao Afeanistão, ao Irão ou a todos esses sítios ver o que se passa por lá, simplesmente acreditamos. E se não for verdade?
O documentário perde tempo a contar o que já toda a gente ouviu, que o 11 de Setembro foi uma encenação muito mal encenada (ainda estou para saber como é que alguém acreditou que um avião atingiu o Pentágono, mal desapareceu...), depois avança para sugerir algo mais interessante, que cada grande guerra em que os EUA se envolveram foram precedidas de encenações que justificaram cada participação nas guerras e, acima de tudo, que os poderes financeiros fizeram rodos de dinheiro em cada uma das guerras, o que ninguém duvidará. O grande avanço da actua "Guerra contra o terrorismo" é que é verdadeiramente uma guerra infinita, uma vez que não tem um enimigo definido. Um estado perpétuo de guerra é exactamente a situação ideal para os poderes financeiros, e para aqueles que querem acabar definitivamente com as parcas liberdades que alguns conquistaram para nós quando no renascimento o anterior poder estabelecido, a Santa Sé, fraquejou perante as luzes do renascimento.
Enfim, vejam, e tirem as vossas elações, eu tirei as minhas, mas devo admitir que não fui muito surpreendido. Talvez seja o cinismo base, é sempre seguro assumir o pior logo à partida...

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