Mais um blog despretensioso que pretende deixar mais algumas ideias à solta na net. Nunca se sabe quem as irá apanhar...
sexta-feira, dezembro 31, 2010
Vamos enterrar 2010
quarta-feira, dezembro 29, 2010
A globalização do pimba Sueco
terça-feira, dezembro 28, 2010
London Calling
domingo, dezembro 26, 2010
Piscares de Olho - XVII
quinta-feira, dezembro 23, 2010
Ricky Gervais
segunda-feira, dezembro 20, 2010
Música portuguesa
domingo, dezembro 19, 2010
Piscares de Olho - XVI
sexta-feira, dezembro 17, 2010
Abertura fácil...
quinta-feira, dezembro 16, 2010
domingo, dezembro 12, 2010
Piscares de Olho - XV
sábado, dezembro 11, 2010
EuroMilhões
sexta-feira, dezembro 10, 2010
Memórias de uma adolescência distante
NÃO pretendo gabar-me, mas a verdade é que percebi tudo sobre o futebol português no dia 21 de Setembro de 1994. Disputavam-se os últimos cinco minutos da segunda mão da final da Supertaça, no Estádio das Antas. Quem marcasse, ganhava. E o Benfica marcou. Custou um bocadinho, mas marcou. Lembro-me como se fosse hoje: Carlos Secretário, um especialista a fazer assistências para os adversários, isola de forma brilhante César Brito. César Brito remata para excelente defesa com as mãos de Baía, que se encontra dois metros fora da grande área. O árbitro, sr. Donato Ramos, observa rigorosamente a lei que se aplica em jogos no Estádio das Antas e manda seguir. Por sorte, a bola sobra para um jogador do Benfica chamado Amaral. Amaral chuta e José Carlos, defesa-central do FC Porto, introduz a bola na própria baliza. Golo. Nisto, o árbitro auxiliar, que naquela altura ainda se chamava bandeirinha, levanta a dita. No momento em que o jogador do FC Porto marca o autogolo, há um jogador do Benfica, a uns 15 ou 20 metros de distância, que está em fora-de-jogo posicional. Inteligentemente, Baía tinha saído da grande área para defender com as mãos o remate de César Brito, deixando depois este último em posição irregular. Golo anulado.
Ricardo Araújo Pereira in "A Chama Imensa"
Curiosamente, havia um vídeo no youtube com esta cena digna das melhores comédias de Hollywood, ou das melhores arbitragens do Estádio das Antas, mas foi removido por conflito com a Sportinveste Multimédia SA. Mas não à problema, quem quiser ver cenas semelhantes só tem de sintonizar semanalmente os jogos de um clube do Porto que tem à mais de 20 anos todos os árbitros portuuêses no bolso! Ainda no domingo a comédia foi do mesmo nível...
quarta-feira, dezembro 08, 2010
Violência doméstica
terça-feira, dezembro 07, 2010
O fim da família?
segunda-feira, dezembro 06, 2010
Outro planeta?
domingo, dezembro 05, 2010
Piscares de Olho - XIV
sexta-feira, dezembro 03, 2010
O grande três zero...
quinta-feira, dezembro 02, 2010
Extinção
quarta-feira, dezembro 01, 2010
Chuva de sapos
segunda-feira, novembro 29, 2010
FC Barcelona
domingo, novembro 28, 2010
Piscares de Olho - XIII
sexta-feira, novembro 26, 2010
Terrible story...
quarta-feira, novembro 24, 2010
Birds of the World
terça-feira, novembro 23, 2010
Greve Geral - 24/11/2010
segunda-feira, novembro 22, 2010
Capacidade de organização
domingo, novembro 21, 2010
Piscares de Olho - XII
sexta-feira, novembro 19, 2010
Virgem Suta
quinta-feira, novembro 18, 2010
Banho de bola
quarta-feira, novembro 17, 2010
Os meus 15 minutos...
terça-feira, novembro 16, 2010
Censos de aves necrófagas - 2
René Cassin
domingo, novembro 14, 2010
Piscares de Olho - XI
sexta-feira, novembro 12, 2010
Palavras sábias...
quarta-feira, novembro 10, 2010
Esperança Média de Vida em Portugal
terça-feira, novembro 09, 2010
segunda-feira, novembro 08, 2010
domingo, novembro 07, 2010
Piscares de Olho - X
Bem cedo pela manhã, ou ao final da tarde, os raios do Sol ainda escondido na curvatura da Terra, iluminam a atmosfera e enchem o céu de um tumulto de cores que vão dos tons mais vibrantes de vermelho ao lilás mais sereno. O piscar de olho de hoje apanhou um bando de gansos a voar ao pôr-do-Sol, sobre os campos serenos da Frísia, na Holanda. Falta à imagem o som dos chamamentos plácidos desses gansos, que completava o final de dia bucólico que aqui tentei apanhar.
quinta-feira, novembro 04, 2010
Hasta la victoria, siempre!!
quarta-feira, novembro 03, 2010
Os dias do fim (da água)
segunda-feira, novembro 01, 2010
Fridtjof Nansen
Em 1888 voltou à Gronelândia para explorar o interior da ilha, ainda desconhecido. Em 1895 voltou a explorar as regiões polares, tendo estado mais perto do pólo do que qualquer explorador antes dele. Dedicou os anos seguintes a publicar as suas observações polares e tornou-se professor de oceanografia na Universidade de Oslo.
Em 1905, Nansen abandonou o seu cargo académico para defender a independência da Noruega, tendo sido o representante da jovem nação norueguesa no Reino Unido até 1908. Nos anos seguintes liderou várias expedições oceanográficas às regiões polares, mas com o início da primeira Guerra mundial, em 1914, voltou a sua atenção para as relações internacionais. Na conferência de paz de Paris, em 1919, foi um defensor da Sociedade das Nações e do reconhecimento dos direitos das pequenas nações e, a partir de 1920, foi o delegado da Noruega na Sociedade das Nações.
Foi Nansen que coordenou o repatriamento dos prisioneiros de guerra, tendo devolvido 450000 homens às suas nações e, em 1921, foi o primeiro Alto-Comissário para os Refugiados, posto em que criou o “passaporte Nansen” destinado aos refugiados sem pátria e ajudou a repatriar milhares de russos, arménios, assírios e turcos.
Em 1921 e 1922, a pedido da Cruz Vermelha, coordenou a ajuda humanitária na Rússia, processo que terá salvado 7 a 22 milhões de russos da fome. Em 1922 resolveu o problema dos refugiados gregos na Ásia Menor, num processo que envolveu a troca de mais de um milhão de refugiados gregos por cerca de meio milhão de turcos a viver na Grécia. No final de 1922 foi galardoado com o Prémio Nobel da Paz pelo seu trabalho humanitário e diplomático. O seu último grande acto humanitário ocorreu em 1925 quando salvou o povo arménio da extinção, providenciando apoio para a criação de uma nação arménia.
Nansen faleceu em 1930 e foi a enterrar a 17 de Maio, aniversário da independência da Noruega.
domingo, outubro 31, 2010
Piscares de Olho - IX
quinta-feira, outubro 28, 2010
Movimento Perpétuo Associativo
Agora sim, há pernas para andar!
Agora sim, eu sinto o optimismo!
Vamos em frente, ninguém nos vais parar!
Agora não, que é hora do almoço...
Agora não, que é hora do jantar...
Agora não, que eu acho que não posso...
Amanhã vou trabalhar...
Agora sim, há fé neste querer!
Agora sim, só vejo gente boa!
Vamos em frente e havemos de vencer!
Agora não, que me dói a barriga...
Agora não, dizem que vai chover...
Agora não, que joga o Benfica...
e eu tenho mais que fazer...
Agora sim, eu sinto a união!
Agora sim, já ouço a liberdade!
Vamos em frente, é esta a direcção!
Agora não, que falta um impresso...
Agora não, que o meu pai não quer...
Agora não, que há engarrafamentos...
Vão sem mim, que eu vou lá ter...
terça-feira, outubro 26, 2010
Coupling
Felizmente, hoje é fácil ter acesso a séries antigas, pode-se fazer o download completo da série via torrent. Foram os 6Gb de downlad mais bem aproveitados que já fiz. Depois, é só recostar no sofá e aproveitar a galhofa para uns serões muito bem passados.
No espírito da série, aproveito para recordar um discurso da personagem Steve, sobre a evolução das tecnologias da comunicação e a sua motivação: o homem começou a desenhar para ter acesso a desenhos de mulheres nuas, mais tarde inventou a imprensa para ter poder imprimir mulheres nuas em larga escala, innventou a televisão para mais facilmente ter acesso a imagens de mulheres nuas... e finalmente inventou a internet, um arquivo quase infinito de mulheres nuas... numa frase, a evolução da humanidade!
segunda-feira, outubro 25, 2010
Fluviário de Mora
domingo, outubro 24, 2010
Piscares de Olho - VIII
sexta-feira, outubro 22, 2010
A planta que suporta meio mundo
Alimentar uma população destas não é fácil, no entanto a produção agrícola mundial é actualmente suficiente para suprir as necessidades alimentares de todos estes milhões e milhões de bocas. As situações de fome e de sub-nutrição devem-se exclusivamente a problemas e injustiças na distribuição dos alimentos, sendo culpa dos nossos políticos e não dos nossos agricultores.
Entre as principais fontes de alimento, há claramente uma que se destaca. O arroz, uma planta originária do japão, onde é cultivado desde há pelo menos 7000 anos, consiste na verdade de 7 espécies vegetais do género Oryza, sendo a mais comum a Oryza sativa, pertencentes à familia Poaceae que engloba os cereais e outras gramíneas. Apesar de não ser a maior cultura agrícola do mundo, ficando em terceiro lugar atrás do milho e do trigo, o arroz é principalmente usado para a alimentação humana, ao contrário do milho e do trigo que são muito usados como ração para animais.
A produção mundial de arroz atinge os 660 milhões de toneladas anuais, estando mais 1,5 milhões de quilómetros quadrados cobertos por esta cultura em todo o mundo (dados FAOSTAT). A maioria dessa produção está concentrada na Ásia, que representa 86% da produção mundial. Foi estimado que 40% da população mundial, isto é qualquer coisa como 2,75 mil milhões de pessoas, tenham o arroz como principal fonte de energia, estando dependentes desta planta para a sua sobrevivência.
Da prózima vez que se deliciarem com um arroz de polvo, vale a pena pensar nisto...
segunda-feira, outubro 18, 2010
Censos de aves necrofagas e não só (cont.)
Claro que neste conjunto não estão apenas aves necrófagas, mas as aves de rapina são um grupo de grande importância ecológica, por estarem no topo da cadeia alimentar e como tal serem essenciais para o equilíbrio do meio natural, sendo por isso importante recolher informação sobre a sua abundância e distribuição.
Foram ainda detectadas algumas aves de outros grupos, incluindo 4-7 cegonhas-negras ciconia nigra, vários corvos Corvus corax e mais de 40 alcaravões Burhinus oedicnemus.
domingo, outubro 17, 2010
Piscares de Olho - VII
Para o piscar de olho desta semana, um arco-íris. Os arco-íris são uma lição de física em si mesmos. A luz do Sol é divida em todas a cores que a compõem ao atravessar as gotas de água na atmosfera. Trata-se de um fenómeno óptico explicado pela dispersão da luz do Sol ao ser refractada pelas gotas de chuva. A luz sofre uma refracção inicial quando penetra na superfície da gota de chuva, dentro da gota ela é reflectida (reflexão interna total), e finalmente volta o sofrer refração ao sair da gota. O efeito final é que a luz que entra é reflectida numa grande variedade de ângulos, consoante o seu comprimento de onda. Assim, a cor violeta, de maior comprimento de onda, é refractada num ângulo maior, formando a parte interna do arco-íris, enquanto que o vermelho, com o menor comprimento de onda, forma a parte exterior. A sequência de cores no arco-íris é vermelho, laranja, amarelo, verde, azul, anis (ou índigo) e violeta.