Quantas vezes não damos por nós a rir, quando o que nos apetece realmente é chorar. Não estou a dizer que se seja o meu caso hoje, mas há dias assim. Assim como os devia haver para o poeta António Patrício que escreveu este poema:
De que me rio eu?... Eu rio horas e horas
só para me esquecer, para me não sentir.
Eu rio a olhar o mar, as noites e as auroras;
passo a vida febril inquietantemente a rir.
Eu rio porque tenho medo, um terror vago
de me sentir a sós e de me interrogar;
rio para não ouvir a voz do mar pressago
nem a das coisas mudas a chorar.
Rio para não ouvir a voz que grita dentro de mim
o mistério de tudo o que me cerca
e a dor de não saber porque vivo assim.
António Patrício
5 comentários:
Uau, comsegui escrever um comment antes da Lótus Azul, FANTÁSTICO Mike!
Parafraseando Jorge Palma: "Deixa-me rir..." :))
Ouve lá, ó Filipe... isto é algum tipo de provocação, ou assim?
Tu queres apanhar?
Vê lá, vê....
Ó Pedro, vê lá se pões este teu amigo na ordem ;)
Meus amigos, entendam-se entre vocês...
E já agora, deixem-me que vos diga que até é bastante agradável para o meu ego ver que já há quem anda quase à chapada só para ser o primeiro a comentar um post meu...
Até digo mais, já ganhei o dia!
um abraço lusitano para ti Filipe!
"um abraço lusitano para ti Filipe!"
Mas o que vem a ser isto??? e a mim, não me mandas nada? Tu estás a tomar partido Pedro. Ai estás, estás!
Agora vou ali amuar um bocadinho...
É que o Filipe está fora do país e já não o vejo à mais de um ano...
Era mais o que me faltava eram cenas de ciumes entre os "clientes" do meu blog! Olhem que isto...
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