Ainda ontem eu coloquei aqui no blog um post com uma notícia da Ecosfera, do Público, sobre um albatroz fêmea que tem 60 anos de idade e continua a reproduzir-se em Midway, no Pacífico. Pois hoje o dramático sismo de magnitude 8,9, que arrasou partes do norte do Japão, gerou um imenso tsunami, que não só destruiu as costas do Japão e de vários outros país, mas arrasou também a colónia de albatrozes em Midway, matando virtualmente todas as crias que estavam agora em idade de estar no ninho incapazes de voar.
A tragédia humana pode facilmente fazer-nos esquecer que também os animais são afectados por estas demonstrações de força do nosso planeta, mas quando afectam um animal que de certa forma personificamos, ao darmos um nome, parece que afectou também um dos nossos. Acima de tudo, é estraordinária a coincidência da sobreposição destas duas notícias, uma coincidência que talvez não seja tão estranha no mundo globalizado de hoje em dia.
Deixo aqui a transcrição da mensagem enviada para o exterior por Cynthia Vanderlip, responsável pela conservação no local em que se localizava a colónia de albatrozes:
“We are all fine. We stayed on the roof from 12pm until 4 am (MArch 11). Midway called and said that the wave had passed. Everyone climbed down off the roof went straight to bed, except me. I took a quick walk to see the damage at the beach and it is extensive. The wave washed about 400′ feet inland. The Black-foot colony at the pier is gone, chicks are everywhere. Thousand of ghost crabs are cleaning up the dead. The wave washed over the top of the pier and tore the window frames out. The ocean is chocolate brown.
I am thankful that our building is 700′ inland and 20′ above sea level. We were spared, but I fear for all the other folks in the Pacific. The loss of wildlife breaks my heart.
thanks for your thoughts and prayers“
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