Acho que finalmente percebi o que não funciona no mundo. Estava a ouvir as tretas dos políticos e de repente apercebi-me, eles estão sempre a falar em crescimento económico e consideram uma catástrofe um país não crescer. Ora, se pensarmos um segundo, toda a economia se baseia, ainda e sempre, nos recursos disponíveis, nos recursos naturais.
Como os recursos naturais são limitados, pois só temos um planeta, os países não podem eternamente crescer sem se atingir um ponto de ruptura. Isso já era óbvio no que toca à população, mas nunca me tinha ocorrido que era o mesmo com a economia. Por isso aquelas tretas dos crescimentos dos PIBs e outras siglas que tais são mesmo uma treta.
Por muito que crescamos as pessoas continuam a viver igualmente mal, porque a economia cresce mas as desigualdades são constantantes, assim, os países deviam na verdade aspirar à estagnação económica, sendo que aquilo que se deviam esforçar por fazer crescer seria algo a que alguns peritos chamam o indice de felicidade. Não estou a gozar, existe mesmo, é um conceito que avalia uma série de variáveis da qualidade de vida em vez de se limitar a algo tão abstracto como a economia.
O objectivo das sociedades modernas deveria ser aumentar a felicidade das populações e não a riqueza das nações!
8 comentários:
acabei de acordar...não percebi o raciocinio...mas..não concordo!:-)
Devo ter-me explicado mais, porque acho que se tivesses percebido o que eu queria dizer tu ias concordar comigo.
estou cheia de sono... não tenho a certeza absoluta de ter percebido o raciocínio... e ainda não sei se concordo, porque me parece meio utópico, e porque falta a variável "justa distribuição de riqueza".
Amanhã vou ler outra vez mais devagar.
E já agora: o que é que estás a fazer a estas horas aí na universidade, Pedro?
Quais horas, eram 13:44 quando escrevi aquilo...
Pensei que o única visita q recebia no Lótus, da Univ. Nova, eras tu. Esteve lá alguém às 23 e picos... daí a pergunta...
Univ. Nova? Mas eu não tenho a ver com a Universidade Nova!
Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa é a minha 2a casa (às vezes a primeira!)
Já agora, para explicar a minha teoria tão incompreendida, compreendam que para o tal indice de felicidade crescer é essencial uma diminuição das desigualdades, pois refere-se à "felicidade" média das pessoas, um país não teria um bom desempenho com 80% de pessoas miseráveis e 20% extremamente bem! E este conceito (chamarem-lhe felicidade foi infeliz!) tal como a felicidade real, não está só ligado àos bens materiais, outros valores (saúde, estabilidade, segurança, etc.) entram no cálculo.
Aaaahhh! Agora percebi.... concordo!
Em relação à Univ. Nova... mistério!
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