As palavras são fracas. São estranhos desavindos, perdidos num mar tão profundo. São ricos e gordos tiranos, dominando um mundo que não é o deles.
As palavras não sentem, as palavras não choram, as palavras não vivem, as palavras não morrem. Duram um segundo e perduram uma vida.
As palavras são desconexas, descabidas, desprovidas de sentido. Não me servem para o que as quero. Falta-lhes a fúria e a paixão de uma vida longamente sofrida.
São as palavras que me deixam sem palavras.
3 comentários:
Bloga-se Pedro! resta-me admitir que o raio do post está bom... mesmo bom!
E só por causa disto, já nem sei bem se devo continuar amuada ou não...
Mas pronto, enquanto não me decido, vou só ali prender o burro mais um bocadinho!
Filipe: 3 a 1. Ganho eu. Toma!
às vezes o silêncio diz muito mais que mil palavras.
e estás carregadinho de razão!
E tu também estás carregadinho de razão Paulo.
Vá Lótus não amues mais.
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