O consumismo, consequência inevitável e necessária dessa forma de organização falhada e suicida que conhecemos como capitalismo, pode muito bem vir a assinalar o final da humanidade devido às suas consequências catastróficas na estabilidade dos ciclos naturais do nosso planeta.
Curiosamente, ou não, o consumismo encontra o seu expoente máximo no Natal, uma antiga celebração da igreja católica, essa outra grande devastadora da humanidade, que se resume hoje a uma farsa em que a única coisa que interessa é gastar dinheiro e mostrar o afecto que não sabemos mostrar pelos nossos semelhantes, na forma de prendas. Esta imagem do centro comercial Vasco da Gama, em plena época natalícia de 2008, poderia ser uma excelente epitáfio para a nossa espécie, no dia em que convertermos definitivamente o nosso magnífico Planeta Azul num túmulo espacial.
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