And it finally hit me has I was reading something about Inuit legends and how they have roamed the white covered ice plains of the high artic.
Time. Even more tragic then money, time was the most awful creation of our modern western society. Time is the prison in which we chose to lock our selves.
An Inuit said that the difference between their original way of life and the newly acquired western like living that the modern world brought into the Artic was this new concept of time. The idea that time spent waiting is time of your life that goes to waste. The concept that when you are not doing something "usefull", you are wasting your life. The Inuit believe that things happen in their own course, time is of no importance. If you must wait for two days until the seal you are trying to hunt shows her self over the hole in the ice, those two days were not wasted, and it was just the way the world is.
This simple concept, this apparently easy way of accepting the world has it is without imposing our own logic, without expecting things to follow our ever-tighter schedules is, in my opinion, the main reason for the downfall of our way of living.
Or do people still think that everything around us is still OK, that we are evolving towards the perfect society (and I don't mean this in a socialistic framework)?
Read the statistics, look around you... People are unhappy, depression plagues western countries like the dark cloud of the bubonic plague of the Middle Ages. Stress related diseases, heart conditions, anorexia burns like fire within our youth, psychiatric disorders are at an all time high, suicide rates reach absurd levels in countries were life quality is believed to be the best in the world. A greyish gloom hovers over our fast paced lives. People can't leave without consuming absurd amounts of caffeine, anseolithics, anti-depressives. Why not make marijuana legal everywhere? It would be just another quick solution to a far more overwhelming problem.
The problem is easy to pin-point, but extremely hard to solve: we were made believe that every second of our lives not spent doing something useful is time when we are wasting our life, the only one we have. This means that even in does few moments of rest we still have, we must try to keep ourselves busy, if we are not working we are studying, hobbying, filling our time in any way possible to avoid the emptiness of wasted time. We drain our selves to a ragged piece of tiered human cells and organs, too drained to go on without chemical or psychiatric comfort.
Throw your clocks away. Tell your employers to screw themselves when they ask you absurd deadlines, cherish the time you have for doing absolutely nothing. Go to nearest and beach and spend a few hours staring at the never-ending beauty of the see, visit the closest forest and let your self be comforted by the sights and sounds that surround you. Take the one you love in your harms and hold them regardless of the time that passes, of the many things you "must be doing" elsewhere. Forget about time, forget that it ever existed. Maybe there is still hope for us, if we can ever forget this dreadful idea that time is our enemy...
4 comentários:
Primeiro, gostaria de te perguntar: porque escreves em inglês? Não tenho problemas em perceber, antes pelo contrário, já que na tua língua materna partes em devaneios literários de maior envergadura e para os quais, confesso, tenho uma certa resistência... é uma falta de cultura crónica da minha parte... Calculo que seja para tornar os teus desabafos acessíveis aos teus amigos daí... se é o caso percebo! Aliás, sinto-me mal quando família e amigos de cá tentam ler o meu blog sem grande sucesso!
AGORA, se me disseres que usas tanto o inglês que já só pensas e escreves em inglês, levas uma lambreta que é para despegar a basófia! LOL
Pronto, agora a sério.
Sabes, os teus dois últimos posts falam de dois temas nos quais tenho pensado bastante nestes últimos dias: o tempo e a morte.
Ocorrem tantas coisas a comentar, relativamente ao que escreveste que nem sei por onde começar. Na verdade, se me puser a dizer tudo, rapidamente fico com um comment maior do que o teu "post". E não é o que quero.
Resumindo então: Eu não estou assim tão contra o tempo e não acho que seja ele o responsável de tudo. A passagem do tempo é importante para o ser humano e faz, de certa forma, parte do que nos define. O tempo é relativo e a forma como o podemos encarar também. Concordo com o tirar tempo para não fazer nada: se houvessem concursos disso, eu era campeão!
Quanto à ceifeiro de vidas do post anterior: foi poético, mas acho que descreveste a gaja de uma forma tão bonita que tornou o que dizes depois relativamente à carta de suicício que ela deixa pouco credível. Mas enfim... o que nós vemos no espelho pode não ser real!
Acho que tu estás a deixar a vida e o tempo tornarem-te muito "grim". Tu não eras assim! Arrebita lá rapaz!
Um abraço (ou um Hug, se tiveres dificuldades a perceber o português...) LOL
Pelo contrário companheiro, ando bastante animado. A ceifeira foi um simples devaneio literário, talvez pouco sucedido. A morte, queres tema melhor, não há ninguém que possa sinceramente dizer que nunca pensou na sua, de alguma forma. Se ela era demasiado bonita para a carta... estás a partir do principio que a beleza era apenas externa, eu sei às vezes se usamos metáforas dentro de metáforas corremos o risco de não ser entendidos... Mas é essa a beleza da escrita literária, criamos algo que se tornará diferente consoante o seu leitor.
O tempo, eu não estou contra ele, o que tento dizer é que nós não deveriamos passar a vida a lutar contra ele, mas sim a pactuar com ele, como os tais Inuit. O tempo é uma realidade do mundo, mas nós (mundo ocidental moderno) tornamo-lo um factor de stress, quando devia ser uma parte natural da nossa existencia, percebes o que quero dizer?
Porque inglês? Porque acho uma lingua bonita. Acho que tenho a sorte de ser fluente em duas das linguas mais belas deste mundo, porque não dar uso a ambas?
Mas o próximo, como podes ver, é em português. Tenho muito orgulho na nossa lingua de Camões e Gil Vicente, acho uma lingua lindissima e não me canso de lhe fazer propaganda, quando estou aqui por fora!
Fico contente por saber que não estàs "grim"!
Resposta à tua pergunta: Sim, quero um tema melhor do que a morte! Além disso, a minha, é na que penso menos, visto que serei o "menos" afectado - jà não estarei cà para sentir a falta da vida e dizer "epà, ganda noia!" LOL
A ùnica beleza que descreveste foi a externa. Mas não deixa de ser poético por isso.
Eu acho que é muito fina a linha que separa o escrever algo que intencionalmente serà interpretado de forma distinta pelos diferentes leitores e o simplesmente escrever coisas sem pés nem cabeça. Confesso que tu estàs bem mais perto do bom lado da linha do que eu! LOL
Percebo o que queres dizer quanto ao tempo, mas acho que é melhor ficarmos pelo "concordar em estar em desacordo".
Eu acho o inglês uma lingua, acima de tudo, pràtica, mas nunca pensei no seu lado estético. Aliàs, isso nem me interessa muito, jà que um dos meus "fetiches" é que gostaria de aprender alemão apesar de considerar ser uma lingua com uma sonoridade horrivel (parece que te estàs a engasgar a cada palavra). Se tens duas linguas e consegues dar uso a ambas, vais fazer muitas amigas!
Eu também faço propaganda ao tuga cà... ao ponto de ser insuportàvel.
bem... vou voltar ao trabalho que as células não se vão ver ao microscopio sozinhas!
Lê o liivro "The Swarm", pelo Frank Shatzin (ou até o original em alemão, se aprenderes então a lingua!). Aí tens montes de células a pensarem por si róprias, talvez elas se vejam ao microscópio por si... ;)
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