Estive a ver o "Walk the Line". Curioso, nos últimos tempos interessei-me pela música do Johnny Cash, mas só agora vi o filme. Um grande filme, uma das melhores obras biográficas que vi nos últimos tempos. Um homem em conflito consigo próprio, encurralado pelos seus sentimentos, encontrando como única escapatória a sua música... e as drogas. Ao contrário dos habituais finais trágicos das vidas dos grandes artistas, o filme tem um final feliz. Johnny Cash acabou por convencer a sua eterna paixão, June Carter a casar com ele e, por incrível que pareça, viveram felizes para sempre, ou melhor, até 2003, ano em que ambos faleceram, de causas naturais, com apenas 4 meses de diferença. Há quem diga que depois de June ter falecido, Johnny já não tinha motivos para viver e apenas definhou durante mais 4 meses. A parte de mim que é demasiado romântica para o meu próprio bem quer acreditar nisso, mas a verdade é que uma doença prolongada o molestava desde há já muitos anos... Viveram juntos durante mais de 30 anos, compuseram e cantaram infindáveis músicas juntos, deixaram uma marca na música americana do século XX e um filho para assegurar o futuro destes genes na próxima geração.
Que raio, vou admitir a verdade, acho que o Johnny morreu porque não sabia mesmo viver sem a sua June. O que é hei eu de fazer, gosto de finais felizes... mesmo quando no final morrem todos.
Que raio, vou admitir a verdade, acho que o Johnny morreu porque não sabia mesmo viver sem a sua June. O que é hei eu de fazer, gosto de finais felizes... mesmo quando no final morrem todos.
3 comentários:
Se achas feliz um final onde morrem todos, acabaste de te tornar na personificação do positivismo!
não sei se já reparaste que no fim, morremos mesmo todos, o que fazemos até lá é que faz a diferença entre um final feliz ou infeliz.
Não te sabia tão romântico... Boa surpresa. Não vi o filme. Aliás n
ao vejo mtos filmes... tenho que sair de Roscoff... lol
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