terça-feira, setembro 12, 2006

Essa tão lusa angustia de viver

Passei por este blog e deparei com este texto com que me identifiquei de tal maneira que não pude resistir a transcreve-lo aqui. Não sei se esta tão nossa angustia de viver se aplica a todos os portugueses, mas aplica-se a mim de tal forma que por um momento pensei que poderia ter sido eu a escrever este texto:

"One of things that makes us portuguese is the fact that we “like” to hold to the negative side of things. Even in our best moments we can’t prevent thinking “what if this had gone wrong?”, or “what it things were different?”. When some one succeeds in something, there’s always someone saying a “but…”. We are always ready to criticize the good things of life, or fear for their finish. The ghost is always there. We call it “national negativism”.
I don’t consider myself a negative person. But sometimes I can’t do nothing about being portuguese. Specially when something happens in my life. Something so good that I wonder what I’ve done to deserve it. And because I can’t find the reason I tend to think that Someone got distracted when making this happen in my life or placed someone on my train. Then the “ghost” of losing that something or that person leaving my train, wakes up with me sometimes
."
Caro tripeiro, desculpa o pelágio. Mas gostei mesmo! Será mesmo este o nosso fado de ser português?

3 comentários:

Zorze Zorzinelis disse...

Acho que o post só alimenta ainda mais esse negativismo. Se já sabemos que somos assim, então tentemos mudar o discurso dos defeitos para as virtudes do nosso país. Não batamos sempre no ceguinho. Abraço!

magarça disse...

Acho que ías gostar do livro do José Gil, "Portugal, o medo de existir". Dá boas pistas para compreender a origem deste negativismo.
Se é que não o leste já...

Anónimo disse...

Não resisto a responder ao Zorze aqui.
Não se trata de bater no ceguinho, nem tentar mudar discursos. Apenas constatava uma característica minha que advém, julgo eu do ser português. Mas tem o seu lado positivo - apegamo-nos mais às pessoas que estes gajos frios aqui do norte...

Pedro obrigado pela referência (me blushing)