Quem me conhece sabe bem que eu não sou grande fã de padres, bispos, cardeais e criaturas afins. Aliás, tenho quase a certeza que o mundo seria um lugar infinitamente melhor se a humanidade tivesse evitado por completo esse infeliz parêntesis das grandes religiões mundiais. Dito isto, também gosto de dar louvor a quem merece, seja quem seja e independentemente do seu quadrante político, religioso ou social. É por isso que gostaria de citar aqui uma frase do cardeal Dionigi Tettamanzi, antigo arcebispo de Milão e figura de topo da hierarquia católica, que resume em poucas palavras a razão e causa da crise mundial em que vivemos:
"Uma finança que se vê como um fim a si mesma e que vive como um absoluto, não só rompe a relação que deve haver com a economia e com o desenvolvimento, mas acaba por mortificar ainda mais o desenvolvimento económico"
Não é estranho que até um padre veja isto como evidente e a grande maioria dos economistas não perceba este facto óbvio dos nossos dias?
Sem comentários:
Enviar um comentário