Rio de Onor subsiste ainda como aldeia comunitária. Este regime pressupõe uma partilha e entreajuda de todos os habitantes, nomeadamente através da partilha dos fornos comunitários, dos terrenos agrícolas comunitários onde todos devem trabalhar, e de um rebanho pastoreado nos terrenos comunitários.
Na verdade, este povoado singular assume, para além de um regime de governo próprio, um dialecto próprio e quase extinto, derivado do Asturo-Leonês, à semelhança da Língua Mirandesa. Tipicamente trasmontana, a aldeia apresenta casas tradicionais como a da fotografia, compostas por dois andares: no andar de cima moram as famílias, no andar de baixo ficam o gado, os cereais e outros produtos da terra.
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