Pois é, até aqui na Holanda é quinta-feira, o fim de semana está quase a chegar e é dia de espalhar um pouco de cultura.
Por que me falas nesse idioma? perguntei-lhe, sonhando.
Em qualquer língua se entende essa palavra.
Sem qualquer língua.
O sangue sabe-o.
Uma inteligência esparsa aprende
esse convite inadiável.
Búzios somos, moendo a vida
inteira essa música incessante.
Morte, morte.
Levamos toda a vida morrendo em surdina.
No trabalho, no amor, acordados, em sonho.
A vida é a vigilância da morte,
até que o seu fogo veemente nos consuma
sem a consumir.
Cecília Meireles
2 comentários:
Lindo poema, nao conhecia esta poetisa. Bem-vindo a Holanda, outra vez. Desde a ultima vez que nos vimos, mudei de casa, agora moro num sitio bem espacoso,da Carex, por isso quando voltares a Groningen apita, para combinarmos nova petiscada portuguesa, desta feita no meu barraco. Ve la que ate ja faco caldo-verde com boerenkool!!!! Afinal boerenkool eh couve galega, portanto nao tao longe da couve portuguesa, e como tal serve perfeitamente para o caldo-verde. Entao com umas rodelitas de chourico, hmmm. :) Beijinhos e cuida-te ai em Gaast.
sim, penso que é brasileira por acaso.
A ver se te faço uma visita, não este fim de semana mas no proximo... depois mando um mail
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