Hoje fui ver o Senhor da Guerra, um filme como o Nicholas Cage, sobre um traficante de armas. Adorei o filme e recomendo vivamente. A interpretação do Nic Cage está brilhante, mas acima de tudo gostei da história. O filme conta a história do tal traficante, desde o seu inicio pereclitante no bairro russo de Nova Iorque até se tornar um dos mais bem sucedidos vendedores de morte e destruição do mundo. O filme, inspirado em factos reais, mostra esse mundo paralelo dos homens que se mexem nos bastidores para manter acesos todos os conflitos e banhos de sangue que nos enchem as notícias. Simples, directa e impiedosa, a história mostra-nos a questão do mercado de armas sem tabus, desde o lado humano de como alguém se pode tornar uma personagem tão vil (ele fazia-o porque aquilo era o que ele era realmente bom a fazer), até aos aspectos históricos, de como o trafico foi evoluindo ao longo das ultimas décadas, durante a guerra fria, no pós-guerra fria, até ao actual caos político mundial. Fala também do lado político, acabando o filme com uma constatação simples (não estou a revelar o final do filme, esta constatação é simplesmente uma frase que aparece depois do filme acabar, ao jeito de epílogo): os maiores traficantes de armas do mundo são os governos dos EUA, China, Reino Unido, França e Rússia, coincidentemente os 5 membros permanetes do conselho de segurança da ONU e, como tal, aqueles que mais poder têm sobre as guerras que vão grassando por esse mundo fora. É perverso, é nojento, e é o mundo em que vivemos!
Mais um blog despretensioso que pretende deixar mais algumas ideias à solta na net. Nunca se sabe quem as irá apanhar...
domingo, outubro 30, 2005
Os Senhores da Guerra
Hoje fui ver o Senhor da Guerra, um filme como o Nicholas Cage, sobre um traficante de armas. Adorei o filme e recomendo vivamente. A interpretação do Nic Cage está brilhante, mas acima de tudo gostei da história. O filme conta a história do tal traficante, desde o seu inicio pereclitante no bairro russo de Nova Iorque até se tornar um dos mais bem sucedidos vendedores de morte e destruição do mundo. O filme, inspirado em factos reais, mostra esse mundo paralelo dos homens que se mexem nos bastidores para manter acesos todos os conflitos e banhos de sangue que nos enchem as notícias. Simples, directa e impiedosa, a história mostra-nos a questão do mercado de armas sem tabus, desde o lado humano de como alguém se pode tornar uma personagem tão vil (ele fazia-o porque aquilo era o que ele era realmente bom a fazer), até aos aspectos históricos, de como o trafico foi evoluindo ao longo das ultimas décadas, durante a guerra fria, no pós-guerra fria, até ao actual caos político mundial. Fala também do lado político, acabando o filme com uma constatação simples (não estou a revelar o final do filme, esta constatação é simplesmente uma frase que aparece depois do filme acabar, ao jeito de epílogo): os maiores traficantes de armas do mundo são os governos dos EUA, China, Reino Unido, França e Rússia, coincidentemente os 5 membros permanetes do conselho de segurança da ONU e, como tal, aqueles que mais poder têm sobre as guerras que vão grassando por esse mundo fora. É perverso, é nojento, e é o mundo em que vivemos!
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6 comentários:
Vês porque é que não acredito que a tua categoria seja aquela em que aturas placidamente os outros, por mais obtusos que eles sejam?
És inconformado, é o que és... pelo menos indignas-te,...e isso é bom!
Dizes isso porque nunca me viste em pessoa... Sou muito incorfomado no que respeita às grandes questões e tenho os pontos de visto muito bem estabelecidos. Já no que respeita ao dia a dia a coisa é bem diferente!
Mas até aé me tenho sentido muito mais "inconformado" ultimamente.
Pois então não faltes ao jantar de Dezembro... para que possamos discutir as grandes questões!
A propósito, os EUA estão a levar a tribunal um ditador por ter usado armas químicas contra populações inocentes (curdos). Há 30 anos os EUA despejaram milhões de litros de armas químicas (agente laranja) durante a guerra do Vietnam. Já para não falar no urânio empobrecido usado nas ogivas da NATO, etc , etc...
Quem é que devia estar em tribunal?!
Sim, tenho uma costela anti-americana!!!
Resumindo e concluindo: Uma barra de ferro em brasa pela peida do Bush acima!!! Abraço alienado... by the way, se o filme for mau, pagas-me o dinheiro do bilhete ; )
É o pagas!!!
Quanto aos EUA, acho que à por lá muitos mais gajos a merecer o tal ferro em brasa além do Bush. A começar pelo paizinho dele!
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