domingo, fevereiro 27, 2011

Piscares de Olho - XXVI

Tirei esta fotografia na lindíssima vila de Marvão. Trata-se da velhinha cisterna onde os antigos habitantes do castelo armazenavam água da chuva para uso futuro. As cores são algo surpreendentes, e são verdadeiras pois não usei flash para tirar esta fotografia. São resultado de séculos e séculos do lento pingar da água da chuva e das colónias de algas que se agarraram a custo às paredes de pedra.

terça-feira, fevereiro 22, 2011

Wonderful world

Existirá alguém capaz de não sorrir ao ouvir esta música? O melhor "feel good theme" de todos os tempos, autoria do senhor Louis Armstrong. Ele próprio não pára de sorrir enquanto canta a música! Hoje ao acabar o trabalho de campo numa paisagem recheada de "trees of green", de "skies of blue, and clouds of white" foi fácil esta música vir à cabeça. Sabem que mais, o Alentejo é mesmo um "wonderful world"!


I see trees of green, red roses too
I see them bloom, for me and you
And I think to myself
What a wonderful world

I see skies of blue, and clouds of white
The bright blessed day, dark sacred night
And I think to myself
What a wonderful world

The colors of the rainbow, so pretty in the sky
Are also on the faces, of people going by
I see friends shaking hands, sayin', "How do you do?"
They're really sayin', "I love you"

I hear babies cryin', I watch them grow
They'll learn much more, than I'll ever know
And I think to myself
What a wonderful world

Yes, I think to myself
What a wonderful world
Oh yeah

Bob Thiele (as George Douglas) and George David Weiss

domingo, fevereiro 20, 2011

Piscares de Olho - XXV

Tenho de começar por dizer que as cores nesta fotografia são verdadeiras, não resultam de nenhum uso abusivo do Photoshop nem de nenhum outro programa de edição de imagem. Este piscar de olho foi colhido em Itália, numas férias maravilhosas que por lá passei em 2009. Na fotografia está uma das Cinque Terre, cinco vilas emploreoradas nas altas falésias de um pedaço de costa absolutamente divinal entre Génova e La Spezia. As cinco vilas, de seus nomes Monterosso, Vernazza, Riomaggiore, Corniglia e Manarola, estão integradas numa paisagem que, apesar de humanizada é lindíssima, com encostas de socalcos cobertas de vinhas e outras culturas, que se misturam com extensas manchas de matos mediterrânicos. Toda a zona está classificada como Parque Nacional e o mar adjacente, além de ter esta cor fantástica nos dias ensolarados do verão italiano, está classificado como Área Marinha Natural Protegida. A estrada que serpenteia estas encostas é absolutamente fantástica e indispensável a quem tiver a oportunidade de visitar esta região.

quinta-feira, fevereiro 17, 2011

Pare, Escute e Olhe

Ontem fui ver o Pare, Escute e Olhe, documentário português sobre o drama do encerramento da linha do Tua, decisão politica que veio destruir as vidas dos habitantes do Vale do Tua e tem levado ao acelerado despovoamento da região. Esta verdadeira catástrofe social foi iniciado pelo mais criminoso que o nosso país conhece, o actual Presidente da República Aníbal Cavaco Silva, que tanto se tem esforçado por destruir a vida dos habitantes do nosso país.
Foi esse inergume que, enquanto era primeiro-ministro, mandou encerrar o troço Mirandela-Bragança nos anos 90, de forma a beneficiar o lobby do alcatrão, acabando com a opção ferroviária de forma a obrigar os locais a usar as estradas, sob promessa de uma auto-estrada que hoje, 20 anos depois, continua a não existir. Algumas freguesias da zona perderam desde aí até 30% da população, que sem vias de comunicação e sem investimento preferem migrar para o litoral, ou para a França e a Suíça.
Mais recentemente, foi o actual primeiro ministro José Sócrates, com apoio do agora presidente Cavaco Silva que autorizou o encerramento do troço Tua-Mirandela, agora para beneficiar o lobby do betão e a EDP que pretendem por ali construir uma grande barragem, com consequências absolutamente dramáticas tanto em termos sociais como ambientais.
Enquanto os governantes do país brincavam aos empresários e enchiam os bolsos com as negociatas do betão e do alcatrão, a região transmontana continuava a sangrar, a perder população a cada dia que passa, cada vez mais envelhecida, mais pobre e mais esquecida. o povo português não pode deixar estes crimes hediondos passarem despercebidos. Tem de castigar estes criminosos nas urnas, tem de ir para as ruas manifestar-se. O assalto descarado ao povo português tem de acabar. Não podemos continuar a virar a face eternamente.

Não percam o documentário, agora está disponível em DVD. Para mais informações, vejam o site do Pare, Escute e Olhe.

terça-feira, fevereiro 15, 2011

Dinossauros com penas

Acho que aqueles que duvidam das provas paleontológicas relativas à origem dinossauriana das aves actuais deveriam olhar com atenção para esta fotografia do papa-léguas Geococcyx californianus, o famoso "miep-miep" dos desenhos animados. Quando não estão a enganar coiotes armados com foguetes, bombas e catapultas, estas aves vagueiam pelas zonas áridas do sudoeste do Estados Unidos e do norte do México, sendo ameaçadas não tanto pelos coiotes, mas antes pela perda de habitat, pela construção de estradas e as consequentes mortes por atropelamento, e pela caça ilegal inspirada pelo mito, não confirmado pelos estudos científicos realizados até agora, de que estas aves caçam codornizes.
A forma como os papa-léguas correm parece chamar imediatamente à memória os dinossauros carnívoros, nomeadamento os dromaeosaurídeos (do grego "lagartos corredores") do final do cretácico, como o Velociraptor ou o Deinonychus. Parece ser apenas um pequeno passo evolutivo de um desses temíveis lagartos pré-históricos até estes pequenos lagartos cobertos de penas da actualidade.

segunda-feira, fevereiro 14, 2011

A saga oftalmológica

A minha saga oftalmológica continua. Passaram uma semana, 5 medicamentos diferentes e três consultas no hospital e o meu olho continua a melhorar, mas a um ritmo terrivelmente lento. Hoje tive mais uma consulta, mais uma vez maravilhei-me com o custo socialmente justo e a relativa celeridade de funcionamento do SNS. Espera-me uma terceira consulta de seguimento, e quarta no total na próxima quinta-feira, esperando-se até lá que o meu olho esteja completamente curado. Tive acesso a excelentes cuidados médicos e a um preço muito aceitável, mais uma vez quero das os meus parabéns ao nosso SNS!

domingo, fevereiro 13, 2011

Piscares de Olho - XXIV

Ainda à pouco tempo os piscares de olho tinham visitado Trás-os-Montes, mas esta semana voltamos a essa região de rudes montes e vales. Vales que foram talhados pelos cursos de água de montanha que lentamente, pedaço a pedaço, sulcaram as portentosas montanhas e as transportaram rio abaixo até ao mar. Rios como o Rio Sabor, um rio lindíssimo que corre o risco de ficar em parte submergido pelo lobby das barragens, ou mais precisamente por uma barragem. Não sei se esta cascata vai ser submersa pela barragem, tenho de admitir que não me lembro do local exacto onde tirei esta fotografia, pois foi já em 2005. Lembro que nesse dia chovia, aliás é possível ver o impacto de algumas gotas de chuva na água, no canto inferior direito da fotografia. A luz não era a melhor, mas a cascata era lindíssima, só espero que possa continuar a se-lo por muitos e muitos anos.

quinta-feira, fevereiro 10, 2011

Do melhor que temos por cá

Antes de começar, quero deixar bem claro que este não é um texto irónico. Em Portugal gostamos muito de dizer mal de tudo, mas temos também de apreciar o que temos de bom, e uma das melhores coisas que temos é o nosso Serviço Nacional de Saúde (SNS).
Claro que não é perfeito, temos hospitais sobrelotados, longas filas de espera, em algumas zonas falta de médicos e enfermeiros, mas tendo contactado com os servições médicos de outros países, nomeadamente alguns ditos desenvolvidos, como a Holanda, posso garantir que estamos anos-luz à frente.
Esta semana tive um problema num olho. Dirigi-me ao hospital e depois de esperar cerca de 1h fui atendido por uma médica oftalmologista que me observou, diagnosticou e passou a prescrição em menos de 15 minutos. No final paguei apenas 9,60€ de taxas moderadoras, que corrspondem a cerca de 2% do Ordenado Mínimo Nacional (OMN). Depois paguei o custo dos 3 medicamentos de que necessitei, que graças à comparticipação do estado ficaram em apenas 25€, um pouco mais que 5% do OMN. Ficou também logo marcada uma consulta de revisão para dois dias depois, para acompanhar a minha recuperação. Hoje fui a essa consulta, que custou apenas 4,40€ (menos de 1% do OMN) e em que fui observado pela mesma médica, que me voltou a observar e achou que a recuperação não foi tão boa como seria desejável, tendo por isso prescrito mais um medicamento, que me foi ofertado pela médica e feito um curativo ao olho, que não custou absolutamente nada. Ficou ainda marcada uma segunda consulta de acompanhamento para a próxima segunda-feira.
Foi bem recebido, bem tratado e não tive de me empenhar até ao pescoço para receber os cuidados médicos a que todos devemos ter direito.
Nos ditos países desenvolvidos as pessoas são obrigadas a pagar seguros médicos, não podem ir a qualquer hospital sem antes passar por um médico de família, que pode ter uma lista de espera de semanas, e pagam, pagam, pagam. Estamos anos-luz à frente.
Podem dizer que assim o SNS dá prejuízo... pois dá, mas não é para isso que pagamos os nossos impostos? Se os serviços do estado dessem lucro não era necessário pagar impostos, o estado geria-se a si próprio. Gosto de ver algum retorno para os meus impostos e tenho a certeza que um estado justo tem de oferecer a todos os cidadãos igual acesso aos serviços de saúde, com custos mínimos e acessíveis a todos.
A privatização dos serviços básicos do estado, tão defendida pela direita ultra-liberal, pode diminuir o défice, é verdade, mas se o estado não prestar serviços, alguém me explica para que pagamos nós impostos? Para que damos nós o dinheiro que tanto custa a ganhar se o estado ficar esvaziado do seu propósito de prestar serviços justos e equalitários a todos os cidadãos? Não podemos deixar a direita destruir o nosso SNS, é do melhor que temos por cá!

quarta-feira, fevereiro 09, 2011

segunda-feira, fevereiro 07, 2011

Foicebook

Para uma visão menos adulterada da realidade política, para uma visão menos fascizóide da ecónomia e dos agentes económicos que nos tentam lentamente reduzir a um povo de escravos e desempregados, para uma lufada de ar fresco em tons vermelhos...
Recomendo muito este blog:

A geração parva precisa mostrar que ladra e também morde...



Sou da geração sem-remuneração
e nem me incomoda esta condição...
Que parva que eu sou...

Porque isto está mau e vai continuar
já é uma sorte eu poder estagiar
Que parva que eu sou....

e fico a pensar
que mundo tão parvo
onde para ser escravo
é preciso estudar...

Sou da geração casinha-dos-pais
Se já tenho tudo, pra quê querer mais?
Que parva que eu sou...

Filhos, marido, estou sempre a adiar
e ainda me falta o carro pagar
Que parva que eu sou...

e fico a pensar
que mundo tão parvo
onde para ser escravo
é preciso estudar...

Sou da geração vou-queixar-me-pra-quê?
Há alguém bem pior do que eu na TV
Que parva que eu sou...

Sou da geração eu-já-não-posso-mais-Que-esta-situação-d­ura-há-tempo-de-mais!
e parva eu não sou!!!

e fico a pensar
que mundo tão parvo
onde para ser escravo
é preciso estudar...

Parva que sou" - Deolinda
Música e letra: Pedro da Silva Martins

domingo, fevereiro 06, 2011

Piscares de Olho - XXIII

Esta semana vamos até à Suécia. Talvez algo surpreendentemente, o Sul da Suécia tem algumas zonas balneares com bastante fama. Claro que só vêm o Sol uma dúzia de vezes por ano, a maioria desses doze dias têm temperaturas imprórias para tirar a roupa e as praias são banhadas pelo Báltico, que é uma espécie de esgoto do Norte da Europa, mas isso não impede os suecos menos abastados, ou se ja os que não têm dinheiro para passar férias em Portugal, Espanha, Itália, Grécia ou algures nos trópicos, de utilizar as casinhas coloridas da fotografia como balneário para mudar de roupa antes de exibirem os corpos brancos no areal. Mas estou a ser mauzinho, afinal, no dia em que tirei esta foto, se não me engano em Setembro de 2007, o céu estava azul. As casinhas coloridas, a vegetação e as vaquinhas compõem esta imagem algo bucólica, apenas perturbada pela linha horizontal no horizonte, para parte direita da fotografia, onde se vê a ponte gigantesca que une actualmente o sul da Suécia à Dinamarca.

quinta-feira, fevereiro 03, 2011

Soluções...

Jeremy Rifkin propôs recentemente uma nova ideia para a economia. Segue um resumo da sua intervenção, numa conferência de imprensa em que esteve presente Marisa Matias, deputada europeia do Bloco.

Os edifícios usam grande parte da energia e são os responsáveis pela maior parte das emissões de gases de estufa. Jeremy Rifkin quer transformar cada edifício numa micro-fábrica de energia. “Assim seriam gerados milhões de novos empregos” defende. O economista, presidente da Foundation On Economic Trends, apresentou o conceito de III Revolução Industrial em conferência de imprensa antes do Conselho Europeu da próxima sexta-feira dedicado à política energética da União.

Rifkin entende que as mudanças na energia e nas comunicações geram revoluções na economia e dá exemplos. Assim, a primeira revolução industrial terá juntado a imprensa e a literacia com o carvão e os carris, e a segunda-feira combinou o telégrafo e o telefone com o motor de combustão e o petróleo. A tecnologia disponível permite uma nova revolução. “Vamos aproveitar a tecnologia da internet para que as redes energéticas ajam da mesma forma” apelou, referindo-se a partilha peer to peer de energia entre pequenos produtores ou armazenamento em caso de sobreprodução.

A terceira revolução passaria por cinco pilares. A mudança para as energias renováveis; transformar os edifícios em micro-fábricas de energia; difundir o hidrogénio e outras tecnologias de armazenamento em cada edifício; utilizar a tecnologia da internet para transformar a rede energética numa interrede que actue da mesma forma; electrificar a frota de transporte e transforma-la em células de combustível que podem comprar e vender electricidade numa rede inteligente, numerou Rifkin.

O autor do livro “O Sonho Europeu” deixou ainda uma mensagem para a próxima reunião do Conselho. O Parlamento produziu uma visão energética e a Comissão lançou os seus componentes, o que é necessário agora é junta-los, os pilares não se podem desenvolver separadamente. “É necessária a simultaneidade do desenvolvimento dos cinco pilares e que sejam aplicados em toda a União ao mm tempo”.

“Há uma enorme discrepância entre a proposta do Conselho de dia 4 e as possibilidade que temos à nossa frente” reforçou Marisa Matias, para quem este não é o momento para parar, nem para insistir no fracasso. “Se os líderes europeus não percebem isso, não estamos a dar a resposta que os cidadãos merecem”. A eurodeputada alertou para as carências no acesso “que não se devem à falta de energia, mas à falta de redistribuição e igualdade”. “Esta é uma oportunidade para gerar mais igualdade e redistribuição, para criar novos empregos e tentar dar uma nova energia à economia europeia” disse em relação às propostas de Rifkin, esperando que algumas delas façam parte das decisões de sexta-feira."


In "Página de Facebook de Francisco Louçã"

terça-feira, fevereiro 01, 2011

1, 2, 3, 4... 7 mil milhões!!!

A National Geographic começou este mês uma série de artigos sobre a problemática da explosão demográfica, sob o pretexto de 2011 ser o ano em que a população humana vai ultrapassar a marca dos 7.000.000.000, ou por extenso sete mil milhões!!!
O problema da explosão demográfica é talvez a mais grave crise que a humanidade enfrenta actualmente e certamente a maior que já enfrentou. Isso deve-se ao facto deste aumento desenfreado de população exacerbar todos os outros problemas, sejam eles o aquecimento global, a pobreza ou a excassez de recursos. por muito que tentemos reduzir as emissões de carbono per capita, uma população em crescimento eterno irá sempre derrotar esses esforços. por muito que tentemos combater a pobreza ou minimizar as desigualdades para oferecer os mesmos recursos a todas as pessoas do mundo, o aumento desenfreado da população irá sempre levar-nos cada vez mais perto do limite de recursos possíveis de extraír do planeta... e para muitas pessoas esse limite já foi ultrapassado.
A verdade é que é dificil analisar este tema sem desesperar, todos os prognósticos levam-nos sempre para um pesadelo Malthusiano de miséria, fome e guerras globais pelos recursos restantes. A única boa notícia é que o crescimento da população está a abrandar e é expectável que a população humana se estabilize na segunda metade do século XXI graças á crescente alfabetização das populações e à consequente diminuição das taxas de fertilidade. Infelizmente, mesmo a estimativa mais optimista da ONU estima que essa estabilização se dê nos 8,5 mil milhões, as estimativas mais pessimistas apontam para os 10,5 mil milhões. Parece óbvio que o mundo já está nos limites hoje em dia, a chegar aos 7 mil milhões. O que se pode esperar quando somar-mos mais 2 ou 3 mil milhões?
Outro problema é a crescente desigualdade da distribuição da população, que se concentra cada vez mais nos países sub-desenvolvidos, na Ásia, África e América do Sul. O mapa abaixo mostra o aspecto que o mapa-mundo teria se a área de cada país fosse proporcional à sua população.


Mas esta não é a única desigualdade que o mundo evidência. Também a riqueza está distribuida de forma muito desigual, concentrada, na América do Norte, na Europa e Japão e cada vez mais também na China. O mapa abaixo faz o mesmo exercício do anterior, mostrando o aspecto que o mapa-mundo teria se a área de cada país fosse proporcional à riqueza que virá a ter em 2015.


Neste mapa, e com a excepção da China, as regiões mais populosas do mundo quase desaparecem, assim percebemos que a explosão demográfica tem outro resultado: um constante aumento das desigualdades sociais no mundo. Os países pobres vão ter cada vez mais pessoas a dividir os seus recursos, tornando-se cada vez mais pobres per capita. isto mesmo sem ter em conta que o países ricos utilizam o seu poder económico e militar para roubar vastas quantidades de recursos desses países para abastecer as suas populações relativamente estáveis e sempre sedentas de maior riqueza.
Gostaria de acabar numa nota positiva, numa solução que ainda que difícil nos oferecesse uma possibilidade de futuro risonho... infelizmente essa solução ainda não foi inventada. podemos lutar para levar o planeamento familiar a mais países, impedir as grandear diminuir as desigualdades económicas e combater a miséria. podemos fazer tudo issos religiões de convencer os pobres de espírito com a sua cartilha do "crescai e multiplicai-vos", tent, mas a demografia não vai mudar de um dia para o outro e, como tantos outros problemas, ontem já era tarde para resolver esta tragédia. ninguém consegue verdadeiramente imaginar o que vai ser o mundo em 2050, mas a menos que a ciênciaainda mais sobrelotado, ainda mais desbastado dos seus recursos, com muito menos biodiversidade, com muita mais pobreza e quase de certeza muito menos seguro e feliz, ainda mais assolado pelas guerr invente algo de verdadeiramente extraordinário e revolucionário, vai ser um mundo as e pela violência que hoje em dia e muito, mas muito mais perto do limite... ou talvez simplesmente muito mais além do limite do que aquilo que já estamos hoje.