Hoje a cultura fica por minha conta. Tudo bem, eu aceito bem comentários negativos...
No teu olhar nasci
Num dia igual a outro qualquer
Nos teus braços vivi,
Respirei em cada segundo pela primeira vez
Longe de ti cresci
Chorei, sofri, aprendi que viver é sobreviver
No teu sorriso, um dia, renasci
Sorri, cantei, dancei
No meu íntimo um dia percebi
Eu sem ti não existo, não sou nada, não faço sentido
E numa palavra apenas o escrevi
Amo-te
Mais um blog despretensioso que pretende deixar mais algumas ideias à solta na net. Nunca se sabe quem as irá apanhar...
quinta-feira, maio 31, 2007
terça-feira, maio 29, 2007
Do cansaço e da vida
Quando a carne fraqueja sob o peso do seu fardo
Quando o espírito quebra sob o peso da responsabilidade
Quando o alento se esvai como sangue numa ferida aberta
Quando a hora se alonga como um pêndulo sem fim
Está na hora de erguer um olhar desafiador
e enfrentar o chicote da vida sem qualquer temor
Eu próprio, prostrado aqui depois de mais um dia de trabalho sem fim
Quando o espírito quebra sob o peso da responsabilidade
Quando o alento se esvai como sangue numa ferida aberta
Quando a hora se alonga como um pêndulo sem fim
Está na hora de erguer um olhar desafiador
e enfrentar o chicote da vida sem qualquer temor
Eu próprio, prostrado aqui depois de mais um dia de trabalho sem fim
domingo, maio 27, 2007
When did we ever need god?
sábado, maio 19, 2007
Song to song
Usando uma linha dos REM, deixo por aqui pelo ciberespaço alguma ternura e saudade.
This one goes out to the one I love...
This one goes out to the one I love...
Vai minha tristeza e diz à ela que sem ela não podeJoão Gilberto
ser. Diz-lhe numa prece que ela regresse, porque eu
não posso mais sofrer.
Chega de saudade, a realidade é que sem ela não há
paz, não há beleza é só tristeza e a melancolia que
não sai de mim, não sai de mim, não sai...
Mas se ela voltar, se ela voltar, que coisa linda...
que coisa louca... pois há menos peixinhos a nadar no
mar, do que os beijinhos que eu darei na sua boca.
Dentro dos meus braços, os abraços hão de ser milhões
de abraços: apertado assim, colado assim, calado
assim; abraços e beijinhos e carinhos sem ter fim, que
é para acabar com esse negócio de você viver sem
mim,não quero mais esse negócio de você longe de mim.
Vai minha tristeza e diz à ela que sem ela não pode
ser. Diz-lhe numa prece que ela regresse, porque eu
não posso mais sofrer.
Chega de saudade, a realidade é que sem ela não há
paz, não há beleza é só tristeza e a melancolia que
não sai de mim, não sai de mim, não sai...
Mas se ela voltar, se ela voltar, que coisa linda...
que coisa louca... pois há menos peixinhos a nadar no
mar, do que os beijinhos que eu darei na sua boca.
Dentro dos meus braços, os abraços hão de ser milhões
de abraços: apertado assim, colado assim, calado
assim; abraços e beijinhos e carinhos sem ter fim, que
é pra acabar com esse negócio de viver longe de mim.
Não quero mais esse negócio de você viver assim!
Vamos deixar desse negócio de você viver sem mim!
quinta-feira, maio 17, 2007
Shit Happens
Atravessando a floresta, depois de dias de caminho árduo, ele procurava pistas. Nos cheiros da floresta, nos tons do arvoredo, nas folhas pisadas no chão. Seguía o caminho que a justiça lhe tinha indicado, a crença cega em que depositara todo o seu ser, aquela chama, por vezes tão pálida, que o mantinha no seu caminho.
Parecia difícil acreditar que seguía o percurso correcto, duvidas assaltavam a sua mente como ondas numa costa rochosa.Naquela floresta, naquele bosque lindo onde as flores e os aromas inundavam o ar com todas as cores, naquele local onde a própria luz parecia arder de alegria, ele duvidava. Estaria a sua crença correcta, seria realmente aquele o percurso que o levaria ao seu percurso correcto.
Parou numa clareira luminosa, por um instante apenas parou para pensar, deixou-se apreciar o delicado misturar das cores da luz por entre as mil folhas caducifólias. O cansado tentilhão pousou num ramo e suspirou. Pensou naquele instante de descanso que se permitira, pensou nas esperanças que o levaram a iniciar o seu vôo pela floresta. No quanto desejava uma vida calma, descansada, feliz e preenchida, ter a calma e ternura da floresta a preencher o seu caminho.
Por azar, um gavião avistou-o. Num ápice, ágil como um gavião em voo, a ave de rapina caçou a pequena ave e estripou num segundo, com um corte ríspido e certeiro, toda a sua construção de sonhos e esperanças, toda a sua existência sonhadora e idealista.
No ninho do gavião, foi dia de festa, comida para toda a pequenada. Já dizia o escaravelho-bosteiro: "shit happens"...
Parecia difícil acreditar que seguía o percurso correcto, duvidas assaltavam a sua mente como ondas numa costa rochosa.Naquela floresta, naquele bosque lindo onde as flores e os aromas inundavam o ar com todas as cores, naquele local onde a própria luz parecia arder de alegria, ele duvidava. Estaria a sua crença correcta, seria realmente aquele o percurso que o levaria ao seu percurso correcto.
Parou numa clareira luminosa, por um instante apenas parou para pensar, deixou-se apreciar o delicado misturar das cores da luz por entre as mil folhas caducifólias. O cansado tentilhão pousou num ramo e suspirou. Pensou naquele instante de descanso que se permitira, pensou nas esperanças que o levaram a iniciar o seu vôo pela floresta. No quanto desejava uma vida calma, descansada, feliz e preenchida, ter a calma e ternura da floresta a preencher o seu caminho.
Por azar, um gavião avistou-o. Num ápice, ágil como um gavião em voo, a ave de rapina caçou a pequena ave e estripou num segundo, com um corte ríspido e certeiro, toda a sua construção de sonhos e esperanças, toda a sua existência sonhadora e idealista.
No ninho do gavião, foi dia de festa, comida para toda a pequenada. Já dizia o escaravelho-bosteiro: "shit happens"...
segunda-feira, maio 14, 2007
Hayfields
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